"És tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? E também os profetas morreram. Quem te fazes tu ser? - Toda essa mentira deixa o entendimento das pessoas completamente distorcido, a ponto de transformarem os símbolos em ídolos" (João 8.53)
Por Rafael Gomes
Gostaria de me ater com um pouco mais de profundidade nesse verso 53. Há aqui o espírito de idolatria que pairava sobre os homens naquele tempo, mas que também se manifesta nos dias atuais. Eles argumentavam que, no judaísmo não há quem se possa comparar ao patriarca Abraão, ou aos profetas. Em outras palavras, eles questionavam Jesus, argumentando, em outras palavras que, “se eles, que foram quem foram, morreram, então quem é você pra dizer que nós nunca provaremos a morte?”.
Essa é uma prática muito comum entre aqueles que vivem enganados pela idolatria. O idólatra confunde os símbolos com o verdadeiro objeto de fé. Confundem submissão a rituais com submissão a Deus. Eles tropeçam na Palavra de Deus por acharem que serão capazes de oferecer justiça própria, através do seu serviço religioso. Nesse cenário, o Filho de Deus se torna um estorvo, uma pedra de tropeço, incômoda e indesejada, pois Ele vem mostrar que toda essa ideia está completamente equivocada.